Conceitos:
CIENTISMO:- Crença no poder absoluto da ciência em todos os aspetos da vida.
O Cientismo parte de um estrito racionalismo que considera explicáveis todos os fenómenos, não pondo, por isso, limites às possibilidades do conhecimento humano. Segundo esta corrente de pensamento, a ciência constituiria a chave do progresso e da felicidade humana
POSITIVISMO:- Corrente filosófica e científica sistematizada, no século XIX, por Augusto Comte. O Positivismo, como corrente de pensamento, exclui toda a teorização metafísica, confinando-se ao positivo conhecimento dos factos através do método científico.
REALISMO:- Movimento cultural que se segue e se opõe ao Romantismo. Cronologicamente, o Realismo afirma-se acerca de 1850 e prolonga-se, sob várias formas, até à viragem do século.
Influenciado pela corrente positivista, o Realismo rejeita toda a subjetividade, opondo à beleza, ao refinamento, à elevação moral o simples culto dos factos. Estendendo-se embora a vários domínios, este movimento foi particularmente expressivo na pintura e na literatura.
IMPRESSIONISMO:- Corrente pictórica que se esboça na década de 1860 e persiste, pela mão de pintores como Claude Monet, até ao inicio do século XIX.
Os impressionistas procuram captar a realidade visível tal como, de imediato, a percebemos, transfigurada pelas diferentes intensidades de luz. Caracteriza-se por uma técnica pictórica rápida, de contornos diluídos, que privilegia as cores fortes e claras.
SIMBOLISMO:- Corrente artística da segunda metade do século XIX que atingiu a sua expressão mais forte cerca de 1880-90.
O simbolismo toma como tema o mundo dos pensamentos e dos sonhos, o sobrenatural e o invisível, adquirindo um carácter hermético e isotérico.
Tal como o Realismo, ao qual se opôs, esta corrente afirma-se sobretudo ao nível pictórico e literário.
ARTE NOVA:- Estilo que marca , na Europa, a viragem do século (c. 1890-1914) e se afirma pela oposição aos estilos antigos que continuavam a inspirar a arte académica. Embora se desdobre em múltiplas vertentes nacionais (Modern Style, em Inglaterra; Art Nouveau, em França; Secession, na Áustria; Jugendstile, na Alemanha, Modernismo, em Espanha…), a Arte Nova define-se pela preocupação decorativista, pelo predomínio da linha ondulada e pelo recurso aos motivos florais e femininos.
Andreia Ramalho 10ºB Nº4
quinta-feira, 27 de março de 2014
MÓDULO 6: UNIDADE 4: PORTUGAL- UMA SOCIEDADE CAPITALISTA DEPENDENTE
Contextualização:
Após quase meio século de turbulência política, a Regeneração (1851) propôs-se trazer a Portugal a acalmia e o desenvolvimento económico. Ao fontismo se deveu uma política de obras públicas que dotou o país dos transportes e comunicações imprescindíveis à construção do mercado interno e à abertura à Europa. Privilegiando o livre-câmbio, a Regeneração favoreceu de capitais e artigos industriais estrangeiros. Portugal tornou-se uma sociedade capitalista dependente. O resultado foi o défice comercial que, somado à divida pública, conduziu o país à bancarrota. Entretanto, a monarquia constitucional revelava-se incapaz de resolvera a crise económica-financeira e de responder às expectativas das classes médias e do proletariado. Abalada por escândalos e humilhada pelo Ultimato, acabou por soçobrar em 5 de Outubro de 1910. Proclamou-se, então, a Primeira República, que se assumiu como laica e parlamentar, com uma obra democrática notável.
Após quase meio século de turbulência política, a Regeneração (1851) propôs-se trazer a Portugal a acalmia e o desenvolvimento económico. Ao fontismo se deveu uma política de obras públicas que dotou o país dos transportes e comunicações imprescindíveis à construção do mercado interno e à abertura à Europa. Privilegiando o livre-câmbio, a Regeneração favoreceu de capitais e artigos industriais estrangeiros. Portugal tornou-se uma sociedade capitalista dependente. O resultado foi o défice comercial que, somado à divida pública, conduziu o país à bancarrota. Entretanto, a monarquia constitucional revelava-se incapaz de resolvera a crise económica-financeira e de responder às expectativas das classes médias e do proletariado. Abalada por escândalos e humilhada pelo Ultimato, acabou por soçobrar em 5 de Outubro de 1910. Proclamou-se, então, a Primeira República, que se assumiu como laica e parlamentar, com uma obra democrática notável.
MÓDULO 6:UNIDADE 3: EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA- NACIONALISMO E IMPERIALISMO
Desde as últimas décadas do século XIX que o demoliberalismo se consolidou no mundo ocidental, mercê de conquistas políticas notáveis. Entre elas, a do sufrágio universal que, todavia, deixou de fora as mulheres, os negros e os analfabetos.
Entretanto, na Europa Central e Oriental, persistiam Estados autoritários e conservadores, assentes na autocracia e na submissão de várias nacionalidades.
E num tempo em que os movimentos de libertação e de unificação nacional estavam na ordem do dia, a opressão de nações afigurava-se deveras ameaçadora.
O mesmo acontecia com os afrontamentos imperialistas, resultantes do domínio da Europa sobre o Mundo.
De facto, na África e na Ásia, velhas e novas nações europeias partilhavam territórios e dominavam povos. Envolto em perigosas rivalidades, o fenómeno imperialista contribuiu para o estado de tensão política que conduziria à Primeira Guerra Mundial.
MÓDULO 6:UNIDADE 2: A SOCIEDADE INDUSTRIAL E URBANA
Conceitos:
EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA:- Aceleração do crescimento da população mundial que, no século XIX, duplicou os seus efetivos. O fenómeno, particularmente forte na Europa, foi possibilitado pela descida drástica e irreversível da mortalidade; pela antecipação da idade do casamento; pela elevação da esperança de vida. Quanto à natalidade, manteve-se alta até cerca de 1870, altura em que se inicia o seu, também irreversível, declínio.
SOCIEDADE DE CLASSES:- Tipo de sociedade que se generaliza no mundo ocidental desde o século XIX. Caracteriza-se a unidade do corpo social, na medida em que os indivíduos, nascidos livres e iguais em direitos, dispõem do mesmo estatuto jurídico. A diversidade social baseia-se, essencialmente, no estatuto económico, gerador de diferentes classes sociais.
CONSCIÊNCIA DE CLASSE:- Perceção explícita de pertença a uma classe social específica, por parte de indivíduos ou grupos. Implica a solidariedade para com os elementos da mesma classe e o distanciamento relativamente às outras classes sociais. A consciência de classe pode assumir uma expressão política, na medida em que força o Estado a atuar de acordo com os seus interesses.
PROFISSÕES LIBERAIS:- Profissões exercidas por conta própria, cujos membros dependem de uma Ordem, isto é, de um organismo profissional que lhes impõe regras. Exemplo: médicos, advogados, engenheiros, contabilistas, farmacêuticos.
PROLETARIADO:- Segundo a terminologia marxista, significa a classe operária que, sem meios de produção (a não ser os seus filhos, a sua prole), vende a sua força de trabalho (manual) em troca de um salário. O termo proletário remonta à Roma antiga, abrangendo os cidadãos de inferior categoria, isentos de impostos, cuja única função social era a de gerar filhos.
MOVIMENTO OPERÁRIO:- Conjunto de ações levadas a cabo pelos trabalhadores assalariados, para a concretização das suas reivindicações. Na óptica marxista, é a expressão da luta de classes. A implantação do capitalismo industrial fez crescer a massa de assalariados e subir de tom os seus protestos, que caminharam para as formas crescentes de organização. Associações de socorros mútuos, cooperativas, sindicatos, greves, manifestações, eis como se traduziu o movimento operário, empenhado não só na melhoria das condições económicas e sociais (aumento de salários, diminuição do horário de trabalho, assistência na doença, velhice, desemprego), mas também na obtenção de direitos políticos. SOCIALISMO:- Teoria, doutrina ou prática social que defende a supressão das diferenças entre as classes sociais, mediante a apropriação pública dos meios de produção e a sua distribuição mais equitativa. As teorias socialistas remontam à Antiguidade e encontraram eco no Renascimento, em T. More e Campanella. No século XIX, o socialismo ressurgiu quando vários pensadores denunciaram as deficiências do capitalismo, criticaram as injustiças sociais e apresentaram soluções de alternativa.
MARXISMO:- Termo derivado do nome do filósofo, historiador e economista alemão Karl Marx, que se aplica à doutrina filosófica, política, económica e social por ele elaborada juntamente com Friedrich Engels. A persepectiva marxista concebe a História como uma sucessão de modos de produção (esclavagismo, feudalismo, capitalismo), sucessão essa devida à luta de classes. A Luta de Classes entre proletários e burgueses conduziria à destruição do capitalismo, à implantação da ditadura do proletariado e, finalmente à construção do comunismo- a verdadeira sociedade socialista, sem classes e sem Estado. INTERNACIONAL OPERÁRIA:- Organização onde estão representados associações de trabalhadores de vários países, tendo em vista a coordenação das suas atividades.
EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA:- Aceleração do crescimento da população mundial que, no século XIX, duplicou os seus efetivos. O fenómeno, particularmente forte na Europa, foi possibilitado pela descida drástica e irreversível da mortalidade; pela antecipação da idade do casamento; pela elevação da esperança de vida. Quanto à natalidade, manteve-se alta até cerca de 1870, altura em que se inicia o seu, também irreversível, declínio.
SOCIEDADE DE CLASSES:- Tipo de sociedade que se generaliza no mundo ocidental desde o século XIX. Caracteriza-se a unidade do corpo social, na medida em que os indivíduos, nascidos livres e iguais em direitos, dispõem do mesmo estatuto jurídico. A diversidade social baseia-se, essencialmente, no estatuto económico, gerador de diferentes classes sociais.
CONSCIÊNCIA DE CLASSE:- Perceção explícita de pertença a uma classe social específica, por parte de indivíduos ou grupos. Implica a solidariedade para com os elementos da mesma classe e o distanciamento relativamente às outras classes sociais. A consciência de classe pode assumir uma expressão política, na medida em que força o Estado a atuar de acordo com os seus interesses.
PROFISSÕES LIBERAIS:- Profissões exercidas por conta própria, cujos membros dependem de uma Ordem, isto é, de um organismo profissional que lhes impõe regras. Exemplo: médicos, advogados, engenheiros, contabilistas, farmacêuticos.
PROLETARIADO:- Segundo a terminologia marxista, significa a classe operária que, sem meios de produção (a não ser os seus filhos, a sua prole), vende a sua força de trabalho (manual) em troca de um salário. O termo proletário remonta à Roma antiga, abrangendo os cidadãos de inferior categoria, isentos de impostos, cuja única função social era a de gerar filhos.
MOVIMENTO OPERÁRIO:- Conjunto de ações levadas a cabo pelos trabalhadores assalariados, para a concretização das suas reivindicações. Na óptica marxista, é a expressão da luta de classes. A implantação do capitalismo industrial fez crescer a massa de assalariados e subir de tom os seus protestos, que caminharam para as formas crescentes de organização. Associações de socorros mútuos, cooperativas, sindicatos, greves, manifestações, eis como se traduziu o movimento operário, empenhado não só na melhoria das condições económicas e sociais (aumento de salários, diminuição do horário de trabalho, assistência na doença, velhice, desemprego), mas também na obtenção de direitos políticos. SOCIALISMO:- Teoria, doutrina ou prática social que defende a supressão das diferenças entre as classes sociais, mediante a apropriação pública dos meios de produção e a sua distribuição mais equitativa. As teorias socialistas remontam à Antiguidade e encontraram eco no Renascimento, em T. More e Campanella. No século XIX, o socialismo ressurgiu quando vários pensadores denunciaram as deficiências do capitalismo, criticaram as injustiças sociais e apresentaram soluções de alternativa.
MARXISMO:- Termo derivado do nome do filósofo, historiador e economista alemão Karl Marx, que se aplica à doutrina filosófica, política, económica e social por ele elaborada juntamente com Friedrich Engels. A persepectiva marxista concebe a História como uma sucessão de modos de produção (esclavagismo, feudalismo, capitalismo), sucessão essa devida à luta de classes. A Luta de Classes entre proletários e burgueses conduziria à destruição do capitalismo, à implantação da ditadura do proletariado e, finalmente à construção do comunismo- a verdadeira sociedade socialista, sem classes e sem Estado. INTERNACIONAL OPERÁRIA:- Organização onde estão representados associações de trabalhadores de vários países, tendo em vista a coordenação das suas atividades.
MÓDULO 6:UNIDADE 1: AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO
Contextualização:
No decurso do século XIX, a Revolução Industrial mudou a face da Europa e do Mundo. Fruto da estreita ligação entre o laboratório e a fábrica, o ritmo das inovações acelerou-se. Novas fontes de energia, como a eletricidade e o petróleo, e novos sectores de ponta, como a siderurgia e a química, marcam a segunda metade do século. As distâncias encurtam-se, dada a rapidez crescente dos transportes e dos meios de comunicação. Perfeitamente consolidado, o capitalismo industrial impõe as suas regras. A livre-concorrência força a concentração empresarial e a otimização dos recursos produtivos. No fim do século, estão já constituídos os primeiros gigantes económicos e estudam-se as formas de uma maior rentabilização do trabalho humano. Pioneira da industrialização mundial, a Inglaterra mantém, até cerca de 1870, um lugar destacado entre as grandes potências. A confiança nas capacidades da sua economia leva-a a defender o livre-cambismo como a fórmula mais eficaz para a prosperidade geral. A Europa escuta-a e suspende os entraves à livre circulação de mercadorias. As trocas mundiais praticamente duplicam em menos de um século. A expansão do capitalismo não se faz, porém, sem sobressaltos. Repetidas crises cortam bruscamente os anos de prosperidade e lançam os países mais ricos num clima de desorientação e na miséria social. Faltam, ainda, mecanismos de controlo económico que só a evolução do sistema permitirá aperfeiçoar.
No decurso do século XIX, a Revolução Industrial mudou a face da Europa e do Mundo. Fruto da estreita ligação entre o laboratório e a fábrica, o ritmo das inovações acelerou-se. Novas fontes de energia, como a eletricidade e o petróleo, e novos sectores de ponta, como a siderurgia e a química, marcam a segunda metade do século. As distâncias encurtam-se, dada a rapidez crescente dos transportes e dos meios de comunicação. Perfeitamente consolidado, o capitalismo industrial impõe as suas regras. A livre-concorrência força a concentração empresarial e a otimização dos recursos produtivos. No fim do século, estão já constituídos os primeiros gigantes económicos e estudam-se as formas de uma maior rentabilização do trabalho humano. Pioneira da industrialização mundial, a Inglaterra mantém, até cerca de 1870, um lugar destacado entre as grandes potências. A confiança nas capacidades da sua economia leva-a a defender o livre-cambismo como a fórmula mais eficaz para a prosperidade geral. A Europa escuta-a e suspende os entraves à livre circulação de mercadorias. As trocas mundiais praticamente duplicam em menos de um século. A expansão do capitalismo não se faz, porém, sem sobressaltos. Repetidas crises cortam bruscamente os anos de prosperidade e lançam os países mais ricos num clima de desorientação e na miséria social. Faltam, ainda, mecanismos de controlo económico que só a evolução do sistema permitirá aperfeiçoar.
MÓDULO 5:UNIDADE 1: A REVOLUÇÃO AMERICANA- UMA REVOLUÇÃO FUNDADORA
Conceitos:
REVOLUÇÕES LIBERAIS:- Movimentos de contestação ao Antigo Regime que se espalharam pela Europa e as Américas, entre as últimas décadas do século XVIII e o século XIX. Partindo de insurreições armadas e prolongando-se em reformas institucionais, tornaram possíveis: -a eliminação do absolutismo e da sociedade de ordens; -a consagração dos direitos naturais do Homem, da soberania popular e da divisão de poderes; -a instauração da livre iniciativa em matéria económica; -a libertação de nações do jugo colonial e estrangeiro.
ÉPOCA CONTEMPORÂNEA:- Período cronológico da História da Humanidade, no mundo ocidental, que decorre de finais do século XVIII aos nossos dias. Tem nas suas origens as Revoluções Liberais (a periodização tradicional inicia esta época em 1789, com a eclosão da Revolução Francesa) e a Revolução Industrial, que fizeram triunfar o liberalismo, o capitalismo industrial e a sociedade de classes. CONSTITUIÇÃO:- Diploma elaborado pelos deputados da Nação que define as regras da vida política: -estabelecendo os direitos, as liberdades e as garantias dos cidadãos; -consagrando a soberania nacional; -determinando a forma de governo e de distribuição dos poderes. A Constituição é a lei máxima do Estado. A sua instituição deve-se ao liberalismo que, desse modo, legitimava o poder político, pondo cobro à prepotência e arbitrariedade do absolutismo.
REVOLUÇÕES LIBERAIS:- Movimentos de contestação ao Antigo Regime que se espalharam pela Europa e as Américas, entre as últimas décadas do século XVIII e o século XIX. Partindo de insurreições armadas e prolongando-se em reformas institucionais, tornaram possíveis: -a eliminação do absolutismo e da sociedade de ordens; -a consagração dos direitos naturais do Homem, da soberania popular e da divisão de poderes; -a instauração da livre iniciativa em matéria económica; -a libertação de nações do jugo colonial e estrangeiro.
ÉPOCA CONTEMPORÂNEA:- Período cronológico da História da Humanidade, no mundo ocidental, que decorre de finais do século XVIII aos nossos dias. Tem nas suas origens as Revoluções Liberais (a periodização tradicional inicia esta época em 1789, com a eclosão da Revolução Francesa) e a Revolução Industrial, que fizeram triunfar o liberalismo, o capitalismo industrial e a sociedade de classes. CONSTITUIÇÃO:- Diploma elaborado pelos deputados da Nação que define as regras da vida política: -estabelecendo os direitos, as liberdades e as garantias dos cidadãos; -consagrando a soberania nacional; -determinando a forma de governo e de distribuição dos poderes. A Constituição é a lei máxima do Estado. A sua instituição deve-se ao liberalismo que, desse modo, legitimava o poder político, pondo cobro à prepotência e arbitrariedade do absolutismo.
MÓDULO 5: UNIDADE 2: A REVOLUÇÃO FRANCESA – PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS.
Conceitos:
MONARQUIA CONSTITUCIONAL:- Regime político cujo representante máximo do poder executivo é um rei, que tem a sua autoridade regulamentada e limitada por uma Constituição.
SOBERANIA NACIONAL:-Principio decorrente da Filosofia das Luzes, segundo o qual a fonte do poder político reside na Nação. Esta poderá exercê-lo de forma direta ou por delegação nos governantes (elegendo-os, por exemplo), considerados seus representantes.
SUFRÁGIO CENSITÁRIO:- Modalidade de voto restrito em que este só pode ser exercido pelos cidadãos que pagam ao estado uma determinada quantia em dinheiro relativa a contribuições diretas (impostos)- o chamado censo.
SISTEMAS REPRESENTATIVOS:- Processos em que a tomada das decisões políticas cabe a um corpo especializado de cidadãos ( os políticos ), mandatados pela Nação, por exemplo, através de eleições. ESTADO LAICO:- Estado que se assume não confessional, libertando-se da influência religiosa. Retira à Igreja todo e qualquer poder sobre o ensino, a assistência e a legislação civil. Em casos extremos, o laicismo do Estado conduz ao anticlericalismo e ao ateísmo.
MONARQUIA CONSTITUCIONAL:- Regime político cujo representante máximo do poder executivo é um rei, que tem a sua autoridade regulamentada e limitada por uma Constituição.
SOBERANIA NACIONAL:-Principio decorrente da Filosofia das Luzes, segundo o qual a fonte do poder político reside na Nação. Esta poderá exercê-lo de forma direta ou por delegação nos governantes (elegendo-os, por exemplo), considerados seus representantes.
SUFRÁGIO CENSITÁRIO:- Modalidade de voto restrito em que este só pode ser exercido pelos cidadãos que pagam ao estado uma determinada quantia em dinheiro relativa a contribuições diretas (impostos)- o chamado censo.
SISTEMAS REPRESENTATIVOS:- Processos em que a tomada das decisões políticas cabe a um corpo especializado de cidadãos ( os políticos ), mandatados pela Nação, por exemplo, através de eleições. ESTADO LAICO:- Estado que se assume não confessional, libertando-se da influência religiosa. Retira à Igreja todo e qualquer poder sobre o ensino, a assistência e a legislação civil. Em casos extremos, o laicismo do Estado conduz ao anticlericalismo e ao ateísmo.
UNIDADE 5: O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX
LIBERALISMO ECONÓMICO:- Doutrina económica, baseada no individualismo, na liberdade absoluta de cada membro da sociedade e na ideia da ordem natural, segundo a qual a iniciativa privada deve atuar livremente para que os desejos e os interesses de todos sejam satisfeitos da melhor maneira possível.
Consequentemente, o liberalismo é contra qualquer intervenção do Estado em matéria económica; não lhe reconhece outra atribuição que não seja garantir a liberdade total da iniciativa privada no que se refere à produção e à comercialização de bens.
ROMANTISMO:- Movimento cultural do século XIX que exalta o instinto e privilegia as emoções contra a razão, rejeitando a harmonia do “bom gosto” codificada pelo racionalismo neoclássico. Para além de um movimento cultural, com manifestações na literatura, na pintura e na música, o Romantismo foi um estado de espírito que fez bandeira da liberdade e do individualismo, pelo que se converteu na ideologia dos revolucionários liberais. O romantismo surgiu, no final do século XVIII, na Alemanha (Kleist, Schiller, Beethoven Goethe), a partir do movimento Sturm und Drang (Tempestade e Paixão). Desenvolveu-se, depois, na Inglaterra (Keats, Shelley, Byron, Walter Scott) e, por volta de 1830, atingiu um ponto alto em França com Victor Hugo.
ROMANTISMO:- Movimento cultural do século XIX que exalta o instinto e privilegia as emoções contra a razão, rejeitando a harmonia do “bom gosto” codificada pelo racionalismo neoclássico. Para além de um movimento cultural, com manifestações na literatura, na pintura e na música, o Romantismo foi um estado de espírito que fez bandeira da liberdade e do individualismo, pelo que se converteu na ideologia dos revolucionários liberais. O romantismo surgiu, no final do século XVIII, na Alemanha (Kleist, Schiller, Beethoven Goethe), a partir do movimento Sturm und Drang (Tempestade e Paixão). Desenvolveu-se, depois, na Inglaterra (Keats, Shelley, Byron, Walter Scott) e, por volta de 1830, atingiu um ponto alto em França com Victor Hugo.
UNIDADE 4: A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL
VINTISMO:- Tendência do liberalismo português, instituído na sequência da Revolução de 1820 e consagrada na Constituição de 1822. Caracteriza-se pelo radicalismo das suas posições, ao instituir o dogma da soberania popular, ao limitar as prerrogativas reais e ao não reconhecer qualquer situação de privilégio à nobreza e ao clero.
CARTA CONSTITUCIONAL:- Documento regulador da vida política de um Estado, que estabelece os direitos, as liberdades e garantias dos cidadãos e define a relação que os poderes do Estado mantém entre si. A Carta Constitucional é da iniciativa dos governantes, que a outorgam à Nação.
CARTISMO:- Projeto político do liberalismo moderado defensor da legalidade da Carta Constitucional, outorgada por D. Pedro IV em 1826. Ao contrário do projeto radical vintista, valorizava a autoridade régia e reconhecia alguns privilégios à nobreza e ao clero. Os períodos de vigência do cartismo decorreram de 1826 a 1828, de 1834 a 1836 e de 1842 a 1851.
SETEMBRISMO:-Fação radical do liberalismo português, defensora de princípios do vintismo, como a soberania nacional ser a fonte de toda a autoridade. Opositor da Carta Constitucional, o setembrismo vigorou de 1836 a 1842.
CABRALISMO:- Período de vigência do liberalismo português (1842-1846 e 1849-1851) que se identifica com a governação de Costa Cabral. Caracterizado por um exercício autoritário do poder, repôs a Carta Constitucional, fomentou as obras públicas e reformou o aparelho administrativo e fiscal.
CARTA CONSTITUCIONAL:- Documento regulador da vida política de um Estado, que estabelece os direitos, as liberdades e garantias dos cidadãos e define a relação que os poderes do Estado mantém entre si. A Carta Constitucional é da iniciativa dos governantes, que a outorgam à Nação.
CARTISMO:- Projeto político do liberalismo moderado defensor da legalidade da Carta Constitucional, outorgada por D. Pedro IV em 1826. Ao contrário do projeto radical vintista, valorizava a autoridade régia e reconhecia alguns privilégios à nobreza e ao clero. Os períodos de vigência do cartismo decorreram de 1826 a 1828, de 1834 a 1836 e de 1842 a 1851.
SETEMBRISMO:-Fação radical do liberalismo português, defensora de princípios do vintismo, como a soberania nacional ser a fonte de toda a autoridade. Opositor da Carta Constitucional, o setembrismo vigorou de 1836 a 1842.
CABRALISMO:- Período de vigência do liberalismo português (1842-1846 e 1849-1851) que se identifica com a governação de Costa Cabral. Caracterizado por um exercício autoritário do poder, repôs a Carta Constitucional, fomentou as obras públicas e reformou o aparelho administrativo e fiscal.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
MÓDULO 4:UNIDADE 4: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE EUROPEIA
CONCEITOS:
ILUMINISMO:- Corrente filosófica que se desenvolveu na Europa do século XVIII e que caracterizou pela crítica à autoridade política e religiosa, pela afirmação da liberdade e pela confiança da Razão e no progresso da ciência, como meios de atingir a felicidade humana.
Originárias da Inglaterra (Enlightenment) e da Holanda, as “Luzes” fizeram da França o seu principal centro e, especialmente de Paris, irradiaram para a Europa e para o Mundo.
Na Alemanha, por exemplo, o movimento é conhecido pelo nome de Aufklarung (esclarecimento) e na Espanha por Ilustración (ilustração)
MÓDULO 4: UNIDADE 3: TRIUNFO DOS ESTADOS E DINÂMICAS ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
CONCEITOS:
MERCANTILISMO:-Teoria económica enunciada nos séculos XVI,XVII e XVIII, que defende uma forte intervenção do Estado na economia. O objetivo dessa intervenção era o aumento da riqueza nacional, identificada com a quantidade de metais preciosos acumulados pelo país. São características do mercantilismo as medidas de tipo protecionista e monopolista. O termo mercantilismo designa, igualmente, as políticas económicas que, de acordo com esta teoria, foram implementadas em grande parte dos países europeus no século XVII e na primeira metade do século XVIII.
BALANÇA COMERCIAL:- Termo que designa a relação entre o montante das importações e das exportações. Caso o volume das exportações ultrapasse o das importações, a balança comercial é positiva, o que se identifica com a prosperidade do país.
PROTECCIONISMO:-Política económica que impede a livre circulação de mercadorias. O protecionismo traduz-se, geralmente, por um aumento dos direitos alfandegários sobre as importações. O objetivo desta medida é permitir o desenvolvimento das produções internas que, desta forma, se tornam mais competitivas.
MANUFACTURA:-Num sentido lato, o termo designa as diferentes atividades industriais que não empregam maquinaria e que, por isso, são características das épocas pré-industriais. Em sentido restrito, aplica-se às grandes unidades transformadoras típicas dos séculos XVII e XVIII que, para além da concentração de trabalhadores, recorriam já à divisão do trabalho e ao uso de tecnologia própria (mas não de maquinaria).
COMPANHIA MONOPOLISTA:-Associação económica geralmente de cariz comercial, à qual o Estado conferia direitos exclusivos sobre determinado produto ou área de comércio. No século XVII organizaram-se numerosas companhias monopolistas, na sua maior parte destinadas ao comércio colonial. As mais poderosas foram as Companhias das Índias Orientais, as quais os estados (Holanda, Inglaterra, França) conferiam poderes de justiça, administração e defesa no Oriente. Estas companhias representavam os respectivos países, negociando tratados e conquistando territórios, pelo que, para além dos direitos de comércio, detinham um grande poderio territorial e militar.
CAPITALISMO COMERCIAL:-Sistema económico caracterizado pela procura do maior lucro, pelo espírito de concorrência e pelo papel determinante do capital como motor do desenvolvimento económico. Característico da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), o capitalismo comercial tem no grande comércio (e não na indústria) o seu setor mais lucrativo. Os capitais aí acumulados fizeram desenvolver as primeiras formas de capitalismo financeiro, materializado nas atividades bancário e bolsista.
EXCLUSIVO COMERCIAL:- Forma de exploração económica que reserva para a metrópole os recursos e o mercado das colónias. Trata-se de uma medida protecionista cujo objetivo é garantir a obtenção de matérias-primas e produtos exóticos a baixos preços, bem como escoar as produções manufacturadas do país dominador.
MERCADO NACIONAL:-Diz-se da capacidade aquisitiva da procura interna que, no caso da Inglaterra, no século XVIII, foi favorecida por:-revolução demográfica;- abolição dos entraves à circulação de produtos;- incrementos dos transportes;- crescimento urbano.
COMÉRCIO TRIANGULAR:- Circuito de comércio atlântico que ligava os continentes europeu, africano e americano. Este comércio, que prosperou sobretudo nos séculos XVII e XVIII, era suportado pelas necessidades de mão-de-obra das colónias americanas que dependiam dos contingentes negros para as suas plantações e explorações mineiras.
TRÁFICO NEGREIRO:- Intenso comércio de escravos negros que canalizou para a América grande número de africanos, na sua maioria comprados ou aprisionados nas costas da Guiné, de Angola e de Moçambique. Os escravos eram transportados em grandes navios negreiros, nas mais desumanas condições, pelo que uma parte significativa sucumbia durante a viagem.
BOLSA DE VALORES:- Instituição financeira em que se transacionam bens mobiliários, como fundos do Estado, ações e obrigações.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:- Em sentido estrito, é um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e se alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX.
Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e sua subsequente aplicação aos transportes e à indústria que provocaram a rápida mudança nos modos de produção (da manufactura passou-se à maquinofactura).
Em sentido lato, a revolução industrial significa o conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, no período atrás referido.
BANDEIRANTE:- Indivíduo participante numa bandeira, termo pelo qual, a partir do século XVIII, ficaram conhecidas as expedições armadas que percorriam o interior do Brasil em busca de ouro ev escravos. As bandeiras prolongaram-se do século XVI ao século XVIII., tendo como centro São Paulo, pelo que os bandeirantes são também conhecidos como “paulistas “ ou “gentes de São Paulo”.
A ação dos bandeirantes foi também da maior importância para o conhecimento do território e para a fixação das fronteiras do Brasil.
MERCANTILISMO:-Teoria económica enunciada nos séculos XVI,XVII e XVIII, que defende uma forte intervenção do Estado na economia. O objetivo dessa intervenção era o aumento da riqueza nacional, identificada com a quantidade de metais preciosos acumulados pelo país. São características do mercantilismo as medidas de tipo protecionista e monopolista. O termo mercantilismo designa, igualmente, as políticas económicas que, de acordo com esta teoria, foram implementadas em grande parte dos países europeus no século XVII e na primeira metade do século XVIII.
BALANÇA COMERCIAL:- Termo que designa a relação entre o montante das importações e das exportações. Caso o volume das exportações ultrapasse o das importações, a balança comercial é positiva, o que se identifica com a prosperidade do país.
PROTECCIONISMO:-Política económica que impede a livre circulação de mercadorias. O protecionismo traduz-se, geralmente, por um aumento dos direitos alfandegários sobre as importações. O objetivo desta medida é permitir o desenvolvimento das produções internas que, desta forma, se tornam mais competitivas.
MANUFACTURA:-Num sentido lato, o termo designa as diferentes atividades industriais que não empregam maquinaria e que, por isso, são características das épocas pré-industriais. Em sentido restrito, aplica-se às grandes unidades transformadoras típicas dos séculos XVII e XVIII que, para além da concentração de trabalhadores, recorriam já à divisão do trabalho e ao uso de tecnologia própria (mas não de maquinaria).
COMPANHIA MONOPOLISTA:-Associação económica geralmente de cariz comercial, à qual o Estado conferia direitos exclusivos sobre determinado produto ou área de comércio. No século XVII organizaram-se numerosas companhias monopolistas, na sua maior parte destinadas ao comércio colonial. As mais poderosas foram as Companhias das Índias Orientais, as quais os estados (Holanda, Inglaterra, França) conferiam poderes de justiça, administração e defesa no Oriente. Estas companhias representavam os respectivos países, negociando tratados e conquistando territórios, pelo que, para além dos direitos de comércio, detinham um grande poderio territorial e militar.
CAPITALISMO COMERCIAL:-Sistema económico caracterizado pela procura do maior lucro, pelo espírito de concorrência e pelo papel determinante do capital como motor do desenvolvimento económico. Característico da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), o capitalismo comercial tem no grande comércio (e não na indústria) o seu setor mais lucrativo. Os capitais aí acumulados fizeram desenvolver as primeiras formas de capitalismo financeiro, materializado nas atividades bancário e bolsista.
EXCLUSIVO COMERCIAL:- Forma de exploração económica que reserva para a metrópole os recursos e o mercado das colónias. Trata-se de uma medida protecionista cujo objetivo é garantir a obtenção de matérias-primas e produtos exóticos a baixos preços, bem como escoar as produções manufacturadas do país dominador.
MERCADO NACIONAL:-Diz-se da capacidade aquisitiva da procura interna que, no caso da Inglaterra, no século XVIII, foi favorecida por:-revolução demográfica;- abolição dos entraves à circulação de produtos;- incrementos dos transportes;- crescimento urbano.
COMÉRCIO TRIANGULAR:- Circuito de comércio atlântico que ligava os continentes europeu, africano e americano. Este comércio, que prosperou sobretudo nos séculos XVII e XVIII, era suportado pelas necessidades de mão-de-obra das colónias americanas que dependiam dos contingentes negros para as suas plantações e explorações mineiras.
TRÁFICO NEGREIRO:- Intenso comércio de escravos negros que canalizou para a América grande número de africanos, na sua maioria comprados ou aprisionados nas costas da Guiné, de Angola e de Moçambique. Os escravos eram transportados em grandes navios negreiros, nas mais desumanas condições, pelo que uma parte significativa sucumbia durante a viagem.
BOLSA DE VALORES:- Instituição financeira em que se transacionam bens mobiliários, como fundos do Estado, ações e obrigações.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:- Em sentido estrito, é um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e se alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX.
Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e sua subsequente aplicação aos transportes e à indústria que provocaram a rápida mudança nos modos de produção (da manufactura passou-se à maquinofactura).
Em sentido lato, a revolução industrial significa o conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, no período atrás referido.
BANDEIRANTE:- Indivíduo participante numa bandeira, termo pelo qual, a partir do século XVIII, ficaram conhecidas as expedições armadas que percorriam o interior do Brasil em busca de ouro ev escravos. As bandeiras prolongaram-se do século XVI ao século XVIII., tendo como centro São Paulo, pelo que os bandeirantes são também conhecidos como “paulistas “ ou “gentes de São Paulo”.
A ação dos bandeirantes foi também da maior importância para o conhecimento do território e para a fixação das fronteiras do Brasil.
MÓDULO 4:UNIDADE 2: A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS
ANTIGO REGIME:-Época da História europeia compreendida entre o Renascimento e as grandes revoluções liberais que corresponde, grosso modo, à Idade Moderna. Socialmente, o Antigo Regime caracteriza-se por uma estrutura fortemente hierarquizada (em ordens), politicamente, corresponde ás monarquias absolutas e, economicamente, (mercantilismo) ao desenvolvimento do capitalismo comercial.
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL:- Divisão da sociedade em grupos hierarquicamente organizados, consoante o seu prestígio, poder ou riqueza.
ORDEM/ESTADO:- Categoria social que goza de um grau determinado de dignidade e prestígio, correspondente à importância da função social que desempenha. A ordem (ao contrário da classe social) assenta mais no nascimento que na riqueza, perpetuando-se por via hereditária e admitindo uma mobilidade social reduzida. Uma das ordens do Antigo Regime, o clero, foge, pelo celibato imposto aos seus membros, à transmissão hereditária, mas reflete, na sua hierarquia interna, a diversidade social das duas outras ordens.MOBILIDADE SOCIAL:- Transição dos indivíduos de um para outro estrato social, quer em sentido ascendente, quer em sentido descendente. Numa sociedade de ordens esta mobilidade é sempre reduzida, uma vez que o critério de diferenciação social assenta no nascimento. Porém, no Antigo Regime, o desenvolvimento do capitalismo comercial conduziu à ascensão da burguesia, que viu reforçadas tanto a sua valia económica como a sua dignidade social. Este processo culminará com o embate das revoluções liberais que destruirão a sociedade de ordens, instaurando o atual modelo de organização social em classes.MONARQUIA ABSOLUTA:- Sistema de governo que se afirmou na Europa, no decurso do Antigo Regime. Concentra no soberano, que se considera mandatado por Deus, a totalidade dos poderes do Estado.
SOCIEDADE DE CORTE:- Grupo de pessoas que rodeia o rei e participa na vida da corte. Trata-se de um conjunto razoavelmente vasto e organizado que partilha os mesmos valores e o mesmo padrão de vida. A sociedade de corte atingiu o seu período áureo nos séculos XVII e XVIII, assumindo então um lugar central no conjunto da sociedade.
PARLAMENTO:- Assembleia política à qual cabem, em regra, funções legislativas. Este tipo de órgão apresenta outras designações como, assembleia, cortes ou congresso. O atual Parlamento inglês é o parlamento mais antigo, tendo servido de modelo a muitos outros. As suas origens remontam à Magna Carta (1215), encontrando-se desde o tempo de Eduardo III (século XIV) dividido em duas câmaras, que evidenciam a distinção entre a nobreza e o povo: a Câmara dos Comuns que, nos séculos XVII e XVIII, era eleita por sufrágio censitário, e a Câmara dos Lordes, nomeada pelo rei.
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL:- Divisão da sociedade em grupos hierarquicamente organizados, consoante o seu prestígio, poder ou riqueza.
ORDEM/ESTADO:- Categoria social que goza de um grau determinado de dignidade e prestígio, correspondente à importância da função social que desempenha. A ordem (ao contrário da classe social) assenta mais no nascimento que na riqueza, perpetuando-se por via hereditária e admitindo uma mobilidade social reduzida. Uma das ordens do Antigo Regime, o clero, foge, pelo celibato imposto aos seus membros, à transmissão hereditária, mas reflete, na sua hierarquia interna, a diversidade social das duas outras ordens.MOBILIDADE SOCIAL:- Transição dos indivíduos de um para outro estrato social, quer em sentido ascendente, quer em sentido descendente. Numa sociedade de ordens esta mobilidade é sempre reduzida, uma vez que o critério de diferenciação social assenta no nascimento. Porém, no Antigo Regime, o desenvolvimento do capitalismo comercial conduziu à ascensão da burguesia, que viu reforçadas tanto a sua valia económica como a sua dignidade social. Este processo culminará com o embate das revoluções liberais que destruirão a sociedade de ordens, instaurando o atual modelo de organização social em classes.MONARQUIA ABSOLUTA:- Sistema de governo que se afirmou na Europa, no decurso do Antigo Regime. Concentra no soberano, que se considera mandatado por Deus, a totalidade dos poderes do Estado.
SOCIEDADE DE CORTE:- Grupo de pessoas que rodeia o rei e participa na vida da corte. Trata-se de um conjunto razoavelmente vasto e organizado que partilha os mesmos valores e o mesmo padrão de vida. A sociedade de corte atingiu o seu período áureo nos séculos XVII e XVIII, assumindo então um lugar central no conjunto da sociedade.
PARLAMENTO:- Assembleia política à qual cabem, em regra, funções legislativas. Este tipo de órgão apresenta outras designações como, assembleia, cortes ou congresso. O atual Parlamento inglês é o parlamento mais antigo, tendo servido de modelo a muitos outros. As suas origens remontam à Magna Carta (1215), encontrando-se desde o tempo de Eduardo III (século XIV) dividido em duas câmaras, que evidenciam a distinção entre a nobreza e o povo: a Câmara dos Comuns que, nos séculos XVII e XVIII, era eleita por sufrágio censitário, e a Câmara dos Lordes, nomeada pelo rei.
MÓDULO 4: UNIDADE 1-POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTO
CONCEITOS:
ECONOMIA PRÉ-INDUSTRIAL- Sistema económico que se caracteriza essencialmente pela base agrícola e pela debilidade tecnológica. O volume de produção encontra-se, por isso, estreitamente ligado ao número de homens, estando a expansão demográfica limitada pela insuficiência dos recursos alimentares, Assim, as fases de crescimento e recessão económicas coincidem, em geral, com os fluxos e refluxos populacionais.
CRISE DEMOGRÁFICA- Quebra demográfica brusca provocada por uma elevação violenta da taxa de mortalidade, acompanhada do recuo da taxa de natalidade. A crise demográfica é geralmente de curta duração (alguns meses) e devido a surtos de fmias.ome (crises de subsistência) e/ou epide
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Conceitos Módulo 6 Unidade 5
Cientismo: atitude segundo a qual a ciência dá a conhecer
as coisas como são, resolve todos os reis problemas da Humanidade e é suficiente
para satisfazer todas as necessidade legítimas da inteligência
humana.
Positivismo: conjunto de doutrinas de Auguste Comte
caracterizado sobretudo pelo impulso que deu ao desenvolvimento de uma
orientação cientificista do pensamento filosófico, atribuindo à constituição e
ao processo da ciência importância capital para o progresso de qualquer ramo do
conhecimento e da sociedade.
Realismo: conceção literária e estética segundo a qual o
escritor e o artista devem representar o real tal como ele é, sem o
idealizar.
Impressionismo: movimento artístico dos finais do século
XIX, sobretudo pictórico, nascido em Paris. Segundo os impressionistas, o
principal elemento da sua arte é a luz e, através das suas diferentes
intensidades, a cor. A cor não é empregue pelo que vale ou exprime por si mesma,
mas pelo que evoca e traduz.
Simbolismo: escola literária e pictórica da 2ª metade do
século XIX, originária de França, caracterizada por uma visão subjetiva,
simbólica e espiritual do Mundo e que adotou novas formas de expressão,
traduzindo as impressões por meio de uma linguagem onde dominava a preocupação
estética.
Arte
Nova: estilo artístico nascido na década final do século XIX, na França.
Expandiu-se pela Europa e América. Opôs-se aos revivalismos da época, procurando
o uso de novas formas expressivas na arquitetura, na pintura e nas artes
decorativas, recorrendo a ornamentações assimétricas, inspiradas na Natureza e
na arte japonesa.
Conceitos Módulo 6 Unidade 4
Regeneração: período da História portuguesa que se
iniciou em meados do século XIX e se prolongou até à década de 1870, marcado
especialmente pela ação de Fontes Pereira de Melo, em que se verifica um
desenvolvimento económico do país, iniciando-se a revolução dos transportes e a
industrialização, Politicamente, correspondeu a uma certa pacificação e à
consolidação da democracia liberal.
Fontismo: política de melhoramentos posta em prática pelo
Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, criado em 1852, pelo Governo
da Regeneração e primeiramente chefiado por António Maria Fontes Pereira de
Melo, de onde retirou o seu nome. Indissociável do livre-cambismo e do
capitalismo burguês, cujos interesses defendeu, a política "fontista" incidiu na
criação de infraestruturas materiais para o desenvolvimento económico do País.
Conceitos Módulo 6 Unidade 3
Partido
de massas: grupo político que depende da adesão popular para se instituir.
Contrapõe-se à noção de "partido de quadros" ou "de comité", usualmente
atribuída aos partidos liberais e burgueses so século XIX. Estes organizavam-se
de cima para baixo, isto é, nasciam de associações de personalidades, formadas
em torno de um chefe parlamentar ou de um político de nomeada.
Sistema
(ou sufrágio) maioritário: processo de representação que funciona do
seguinte modo: dividea nação em círculos eleitorais e, em cada círculo, apenas
admite a nomeação de deputados do partido aí mais votado, com exclusão de todos
os outros, qualquer que tenha sido o seu número de votos.
Referendo: auscultação da opinião pública por voto direto
de todos os cidadãos.
Laicismo: doutrina que proclama o carácter não-religioso
das instituições sociopolíticas e culturais ou que, pelo menos, reclama a
autonomia destas em face da religião. No século XIX e no princípio do século XX,
o problema do laicismo colocou-se em toda a Europa e deu origem a duas grandes
tendências: à separação do poder espiritual e do poder temporal, isto é, da
Igreja e do Estado; e, em alguns casos, ao atísmo oficial.
Sufrágio
universal: sistema de votação em que a eleição é participada por todos os
cidadãos, a partir da maioridade, sem exceções de sexo, riqueza , raça, nível de
escolaridade, estado civil ou outras.
Estado
autoritário: estado despótico que se fundamenta no poder e na autoridade de
uma minoria, exercido de modo arbitário sobre o conjunto dos governados. Nestes
Estados, o poder apoia-se no exército e nas forças policiais e desempenha forte
ação repressora sobre os cidadãos.
Autocracia: governo exercido em nome pessoal; sistema
político em que a vontade de um só homem é a lei suprema (do grego autokrateia,
poder absoluto).
Colonialismo/imperialismo: sistema de dominação
(política, económica e cultural) das metrópoles sobre as colónias. O
colonialismo europeu, com origem nas descobertas dos séculos XV e XVI, assumiu,
no século XIX, uma feição de imperialismo (anexação desses territórios e efetivo
exercício daquele domínio).
Nacionalismo: política ou atitude de alguns Estados no
sentido de uma defesa dos valores nacionais, como a raça, a História nacional,
que, levada ao extremo, conduz a uma predisposição para a recuperação de
fronteiras antigas e sua expansão, logo a uma atitude expansionista e bélica.
Conceitos Módulo 6 Unidade 2
Explosão
demográfica: brusco aceleramento da taxa de crescimento da população
mundial. Esse aceleramento, que ocorreu a partir de finais do século XVIII,
deveu-se, sobretudo, à queda d taxa de mortalidade e atingiu primeiramente os
países mais industrializados.
Emigração: movimento populacional, voluntário e
espontâneo, que implica o abandono do país de origem e instalação num país
estrangeiro, definitivamente ou por um longo período de tempo.
Sociedade
de Classes: estrutura social estabelecida pelo liberalismo. Baseia-se na
igualdade jurídica de todos os cidadãos perante a lei, no respeito pelos
direitos naturais dos homens e pela liberdade individual em todos os setores.
Aceita como únicas diferenças as resultantes das capacidades individuais, da
profissão e do poder económico de cada um. Admite, deste modo, a mobilidade
ascensional e descensional dos indivíduos.
Profissões liberais: conjunto de profissões de natureza
não comercial e não industrial que se exercem de modo livre e independente, por
conta própria. Reconhecem-se como profissões liberais a medicina, a advocacia, a
jurisprudência.
Classes
médias: grupos sociais muito heterogéneos que se formaram por meados do
século XIX e que se distinguem do povo comum por possuírem uma situação
económica mais estável e desafogada, sem contudo alcançarem a posição de
riqueza, prestígio e poder de elites. Exercem profissões não braçais, detêm
pequenos negócios no comércio ou na indústria, ou vivem de modestas pensões
provenientes de bens móveis ou imóveis.
Serviços: conjunto de atividades do chamado "setor
terciário urbano" (segundo Colin Clark). Por outras palavras, as atividades que
não produzem bens, mas desempenham tarefas úteis à coletividade ou a outrem.
Incluem-se no setor dos serviços as atividades ligadas aos transportes, à
armazenagem, às comunicações, à administração pública, aos serviços coletivos
públicos (saúde, saneamento, bombeiros, polícias, professores, etc.) ou ainda as
atividades desenvolvidas por empresas particulares no campo recreativo,
hoteleiro, comercial e pessoal ou outras afins.
Self-made
man: expressão inglesa que significa, à letra, "o homem que se faz a si
próprio". No século XIX, esta expressão foi empregue com frequência para
designar os homens de origem humilde e sem preparação que, à custa dos próprios
méritos e do trabalho, alcançaram uma posição de destaque nos negócios, na
política, nas profissões liberais ou nas letras.
Grémio: associação de carácter profissional, económico e,
mais raramente, cultural, como no caso dos grémios literários.
Filantropia: doutrina filosófica e política que visa
alcançar a construção da felicidade humana pela prática do humanitarismo como
meio para eliminar as injustiças reinantes na sociedade. (Etimologicamente,
filantropia significa amor pela Humanidade ou humanitarismo).
Consciência de classe: identificação do indivíduo com o
grupo social a que pertence por razões profissionais, socioeconómicas ou
político-culturais. Grau de consciência que um grupo social possui de si próprio
enquanto entidade coletiva, unida pelas mesmas condições de vida e pelo mesmo
estatuto político-económico.
Proletariado: termo de origem romana que designa as
camadas populacionais que não têm outro meio de sobrevivência que não seja
venderem a sua força de trabalho (= capacidade de trabalho); assalariado. Embora
incluísse, inicialmente, apenas os operários das indústrias, o termo foi-se
generalizando ao longo do século XIX, passando a abranger os assalariados de
todos os setores de atividade.
Socialismo: sistema político-ideológico que nasceu na
Europa durante o século XIX. Caracteriza-se por propor o estabelecimento de uma
sociedade ideal onde, através da abolição da propriedade privada e da
coletivização da economia, a igualdade económica e social fosse efetivamente
conseguida, a par da igualdade jurídica e política. De raízes diversas, o
socialismo apresenta diferentes feições ideológicas e deferentes práxis
políticas. A corrente dominante é, desde finais do século XIX, a do socialismo
marxista ou socialismo científico.
Greve: suspensão coletiva da prestação de trabalho,
resolvida por combinação prévia entre os trabalhadores subordinados de uma mesma
empresa ou de empresas do mesmo setor, tendo por fim obter a satisfação de
reivindicações de carácter profissional.
Movimento
operário: expressão utilizada para designar a luta dos operários em prol da
sua causa. Como formas de luta, os operários usaram a formação de associações de
entre-ajuda, as manifestações, as greves e os sindicatos. Iniciado ainda no
primeiro quartel do século XIX, o movimento operário só tomou uma feição
organizada e oficial após 1860-70 com o apoio e suporte ideológico do socialismo
científico e do anarquismo.
Sindicato: associação de carácter profissional que
congrega trabalhadores coma mesma profissão ou profissões conexas, unidos pelo
propósito de lutar pela defesa dos seus direitos profissionais, tanto no plano
económico, como moral e político. Inicialmente considerados como associações
privadas, os sindicatos alcançaram, nos finais do século XIX, o reconhecimento
oficial, obtendo prerrgativas de direito público e sendo reconhecidos a nível
político.
Luta de
classes: antagonismos de carácter profissional, económico e sociopolítico
que opõem grupos sociais com interesses diferentes. Para Karl Marx, autor da
expressão, só existem duas verdadeiras classes nas sociedades burguesas do
século XIX: a burguesia e o operariado.
Internacional Operária: designação dada a uma das várias
associações estabelecidas para coordenar as organizações comunistas espalhadas
por todo o Mundo. A I Inernacional foi fundada em 1864, em Lonfres, o seu
protagonista mais importante foi Karl Marx e ficou conhecida por Internacional
Operária.
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