sábado, 5 de novembro de 2011

Ordem Arquitétónica

Conjunto de regras técnicas e estéticas que definem as formas e as proporções dos elementos construtivos.

Escravo

Homem não-livre, sem personalidade política nem jurídica. Os escravos podiam ser propriedade pública ou privada e exerciam toda a espécie de serviços braçais e mesmo intelectuais (muitos foram pedagogos, músicos e poetas).

Meteco

Nome que designava o estrangeiro que resedia em Atenas, ainda que este fosse natural de outra pólis grega, Os metecos possuíam direitis cívis, pagavam impostos e prestavam serviço militar, mas não usufruíam de direitos políticos e não podiam ter bens imóveis, nem casar com atenienses.

Cidadão

Indivíduo que possui  a cadadania, isto é, que usufrui de direitos civis e políticos. No período clássico, em Atenas, cidadãos eram apenas os homens livres, filhos de pai e de mãe atenienses, inscritos nos demos da pólis.

Democracia

Ideologia e regime político surgido na Grécia Antiga em que a soberania é partilhada em situação de igualdade por todos os cidadãos homens, na primeira pessoa e não por delegação de poderes como hoje acontece. A democracia grega excluía as mulheres, os escravos e os estrangeiros.

Ágora

Praça pública das cidades gregas e parte essencial da pólis. Nela se concentravam as actividades sociais, económicas, religiosas e culturais; a sua função dominante era, porém, política, já que se tratava do espaço democrático por excelência.  

Pólis

Conjunto de pessoas que vive em comunidade e se auto-administra. Também pode designar a própria cidade-estado.

Sincronia

Eixo coordenador do tempo que se refere às simultaneidades de factos ou fenómenos históricos.

Diacronia

Eixo coordenador do tempo que se refere ao desenvolvimento ou sucessão de acontecimentos.

Nova História

Concepção da História, surgida a partir da revista Annales (1929), que é a primeira tentativa da História total, através da valorização de novos objectivos, como as mentalidades, os marginais, a família, a morte, o presente... A História Nova  assenta no novo conceito de documento ( tudo o que diz respeito aos seres humanos), no alargamento dos âmbitos cronológico e geográfico, no recurso a novas metodologias e na interdisciplinaridade. 

Ciências Sociais

Conjunto de ciências como a História, a Sociologia, a Antropologia, o Direito, a Economia e outras, cujo objecto de estudo são os diferentes aspectos das sociedades humanas.

Periodização

Na História tradicional , refere-se à divisão do tempo histórico em períodos mais ou menos longos, transcorridos entre duas datas ou factos mascantes. Na História nova , as periodizações são feitas a partir de critérios como : as formas de vida, as tecnologias, as mentalidades, a organização política, económica, social...

Património

Conjunto de bens materiais e culturais transmitidos pelos antepassados. O património deve ser preservado e valorizado pelo Estado e pelos cidadãos, pois constitui uma herança colectiva, nacional e da Humanidade.

Efeito

Efeito: Resultado ou consequência de um facto ou acontecimento.

A interacção entre perspectivas de História local/regional, de História nacional e de História universal pode dar-nos uma abordagem histórica mais válida, valorizando os dinamismos, complexidade dos processos de intercâmbio resultam de condicionalismos (geográficos, religiosos, culturais...) e, por outro lado produzem efeitos.

Cronologia

  • Ciência que trata da fixação das datas de ocorrência de factos históricos, das divisões de tempo, da ordem e sucessão dos acontecimentos. A cronologia assenta em convenções e regras próprias.
 
Sem a cronologia, a História não passaria de uma amálgama confusa de acontecimentos, não podendo ser compreendidos os diferentes contextos em que os mesmos foram produzidos e as respectivas interacções e evoluções.

sábado, 8 de outubro de 2011

Tempo Histórico

"O conceito de tempo histórico pode estar limitado ao estudo do tempo cronológico (calendários e datas), repercutindo em uma compreensão dos acontecimentos como sendo pontuais, uma data, organizados em uma longa e infinita linha numérica. Os acontecimentos, identificados pelas datas, assumem a idéia de uniformidade, de regularidade e, ao mesmo tempo, de sucessão crescente e acumulativa. A sequenciação dos acontecimentos sugere ainda que toda a humanidade seguiu ou deveria seguir o mesmo percurso, criando assim a idéia de povos “atrasados” e “civilizados” e ainda limitando as ações humanas a uma ordem evolutiva, representando o tempo presente um estágio mais avançado da história da humanidade.

Fonte História


O estudo do passado não pode ser feito directamente, mas de forma mediada através dos vestígios da actividade humana, a que é dado o nome genérico de fontes históricas. Embora com ligeiras cambiantes no significado, também se utilizam termos como documentos, testemunhos, vestígios ou monumentos. As fontes podem ser classificadas segundo vários pontos de vista, mas vamos aqui referir apenas as fontes materiais, as escritas, as iconográficas e as orais. As fontes materiais ou documentos figurados, constituem os vestígios materiais da actividade humana e que incluem as fontes arqueológicas em geral, os instrumentos de trabalho, os monumentos, as moedas, entre muitas outras. Algumas ciências auxiliares da história são dedicadas a este tipo de fontes, como a Arqueologia, a Numismática e a Sigilografia. No campo da História da Farmácia, estas fontes são muito importantes e incluem aquelas (almofarizes, potes de outros artefactos de farmácia) a cuja conservação se dedicam os museus de farmácia. As fontes escritas são geralmente as de utilização mais geral e distinguem-se entre si pelo suporte e técnica utilizados na escrita. No estudo das épocas Moderna e Contemporânea, as fontes escritas utilizadas são normalmente classificadas em manuscritas (uma carta de boticário, uma receita) e impressas (uma farmacopeia, um periódico farmacêutico).

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bloco Capitalista (Ocidental)

O Bloco capitalista, durante o período da Guerra Fria, é o nome que se dá ao grupo de países capitalistas, que eram os países da Europa Ocidental, parte dos países da Ásia, América Central (exceto Cuba), América do Sul e Oceania, liderados pelos Estados Unidos.

Bloco Socialista

Um Estado Socialista é uma incoerência já que o socialismo é um modo de produção cuja característica principal é a ausência de classes sociais e portanto de um estado, mas esse termo ficou erronamente vinculados aos países que se autodenominaram socialistas -emboras estes tenham adotado o capitalismo de Estado - e que adotam o regime de coletivização ou propriedade estatal das empresas, total ou parcialmente. Todos esses países adotaram o sistema republicano e, destes, muitos foram governados sob regime de partido único.
Atualmente, os Estados que conservam total ou parcialmente estas características são: República Popular da China, a República de Cuba, a República Democrática Popular da Coréia, a República Democrática Popular Laoana e a República Socialista do Vietnã.
Também se emprega o nome Estado comunista, usado pela imprensa capitalista durante a Guerra Fria em referência ao sistema de partido único e o governo do Partido Comunista. Esta denominação é em realidade um oxímoro, posto que a teoria marxista almeja que no socialismo o Estado deixaria de existir e o comunismo seria a fase mais avançada do socialismo. Quase todos estes Estados destacaram seu caráter socialista em seu nome oficial e quatro dos cinco que hoje existem continuam fazendo. Assim, muitos destes estados contêm os adjetivos popular, socialista e democrático em sua denominação. Existem também estados que contêm estes termos em seu nome embora não tenham adotado esse sistema, como a República Democrática Socialista do Sri Lanka e a República Democrática Popular da Argélia.

Bandeira da União Europeia


A bandeira europeia consiste num círculo com doze estrelas douradas num fundo azul. Apesar de a bandeira estar normalmente associada à União Europeia (UE), foi inicialmente usada pelo Conselho da Europa, e pensada para representar a Europa como um todo.
A bandeira foi originalmente adoptada pelo Conselho da Europa a 8 de Dezembro de 1955, e o Conselho da Europa desejava, desde o início, que fosse usada por outras organizações regionais que procurassem a integração europeia. A Comunidade Europeia (CE) adoptou-a a 26 de Maio de 1986. A UE, que se estabeleceu pelo Tratado de Maastricht na década de 1990 e que veio a substituir a CE e as suas funções, também escolheu esta bandeira. Desde então, o uso da bandeira tem sido conjuntamente controlado quer pelo Conselho da Europa quer pela União Europeia.

Entrada de Portugal na União Europeia

A entrada de Portugal na U.E. foi boa pois, os direitos humanos começaram a ser respeitados, o nível de produção e económico aumentou, o nível educacional também. Também abrimos as nossas portas aos outros cidadãos europeus, mas penso que todo este intercâmbio é benéfico, pois muitos dos nossos tinham saído.

As vantagens foram :

Os grandes subsídios europeus;
Do ponto de vista político e económica a adesão foi essencial e benéfica para todos os que apoiam a democracia e o desenvolvimento;
A nível social, a adesão permitiu-nos maior facilidade em viajar, trabalhar, estudar.

As desvantagens:

A perda de soberania de Portugal;
Não assume extrema importância o facto de o nosso Estado ter que obedecer a uma entidade superior;
O facto de quando Portugal aderiu à UE em 1986, esta já se encontrava numa fase em que era excedentária em produtos agrícolas e industriais e fez com que não tivessemos tanto dinheiro como outros países.

Países da União Europeia

A UE é actualmente constituída por 27 países, que transferiram parte da sua soberania e competências legislativas para as respectivas instituições.Vários outros países apresentaram um pedido de adesão à UE.

  • Áustria
  • Bélgica
  • Bulgária
  • Chipre
  • República Checa
  • Dinamarca
  • Estónia
  • Finlândia
  • França
  • Alemanha
  • Grécia
  • Hungria
  • Irlanda
  • Itália
  • Letónia
  • Lituânia
  • Luxemburgo
  • Malta
  • Países Baixos
  • Polónia
  • Portugal
  • Roménia
  • Eslováquia
  • Eslovénia
  • Espanha
  • Suécia
  • Reino Unido

História da Uniõa Europeia

Após o final da Segunda Guerra Mundial, caminhou-se para a integração argentina , que era vista por muitos como uma fuga das formas extremas de nazismo, que tinha devastado o continente. Tal tentativa para unir os europeus foi a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) que, embora tendo o objetivo modesto do controlo centralizado das indústrias do carvão e do aço dos seus Estados-membros, foi declarada como sendo "uma primeira etapa para federação da Europa". Os autores e os apoiantes da Comunidade incluíam Jean Monnet, Robert Schuman, Paul-Henri Spaak e Alcide de Gasperi. Os membros fundadores da Comunidade foram a Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Alemanha Ocidental.

Em 1957, estes seis países assinaram o Tratado de Paris, que prorrogou o período de cooperação no âmbito da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), que institui a união aduaneira e a Euratom, para a cooperação no desenvolvimento de energia nuclear. Em 1967, o Tratado de fusão criou um único conjunto de instituições das três comunidades, que foram referidos coletivamente como Comunidades Europeias (CE), embora geralmente apenas como Comunidade Europeia.

Em 1973, a Comunidade Europeia é alargada de forma a incluir a Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido. A Noruega tinha negociado também a sua entrada ao mesmo tempo que esses países, mas os eleitores noruegueses rejeitaram a adesão em referendo e assim permaneceu fora da Comunidade. Em 1979, realizaram-se as primeiras eleições democráticas para o Parlamento Europeu.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Benito Mussolini

Benito Amilcare Andrea Mussolini OSMM OMTEVLM (Predappio, 29 de julho de 1883 - Mezzegra, 28 de abril de 1945) foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo.
Tornou-se o Primeiro-Ministro da Itália em 1922 e começou a usar o título Il Duce desde 1925. Após 1936, seu título oficial era "Sua Excelência Benito Mussolini, Chefe de Governo, Duce do Facismo, e Fundador do Império". Mussolini também criou e sustentou a patente militar suprema de Primeiro Marechal do Império, junto com o Rei Vítor Emanuel III da Itália, quem deu-lhe o título, tendo controle supremo sobre as forças armadas da Itália. Mussolini permaneceu no poder até ser substituído em 1943; por um curto período, até a sua morte, ele foi o líder da República Social Italiana.
Mussolini foi um dos fundadores do Fascismo Italiano, que incluía elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anticomunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista, Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas.
Entre suas realizações nacionais de 1924 a 1939 há: seus programas de obras públicas como a domesticação dos Pântanos Pontine e o melhoramento das oportunidades de trabalho e transporte público. Mussolini também resolveu a Questão Romana ao concluir o Tratado de Latrão entre o Reino de Itália e a Santa Sé. Ele também é creditado por garantir o sucesso econômico nas colônias italianas e dependências comerciais. Embora inicialmente tenha favorecido o lado da França contra a Alemanha no início da década de 1930, Mussolini tornou-se uma das figuras principais das potências do Eixo e, em 10 de junho de 1940, inseriu a Itália na Segunda Guerra Mundial ao lado do Eixo. Três anos depois, foi deposto pelo Grande Conselho do Fascismo, motivado pela invasão aliada. Logo após seu encarceramento ter iniciado, Mussolini foi resgatado da prisão em Gran Sasso por forças especiais alemãs.
Após seu resgate, Mussolini chefiou a República Social Italiana nas partes da Itália que não haviam sido ocupadas por forças aliadas. Ao final de abril de 1945, com a derrota total aparente, tentou fugir para a Suíça, porém, foi rapidamente capturado e sumariamente executado próximo ao Lago de Como por guerrilheiros italianos. Seu corpo foi então trazido para Milão onde foi pendurado de cabeça paa baixo em uma estação petrolífera para exibição pública e a confirmação de sua morte.